Sinopse:
Arnolfo é uma personagem criada por Molière que, chegada à meia-idade deseja,
finalmente, conhecer o amor. Após uma vida de escárnio sobre os maridos parisienses
que suportam pacientemente o infortúnio do casamento, onde são traídos das mais
diversas formas, cada uma mais astuciosa e hilariante que a anterior, este solteirão com
esperança de ter encontrado a solução para um casamento feliz (sem “testa enfeitada”),
embarca numa aventura romântica com um desfecho surpreendente.
O espetáculo que se foi, e vai a cada “ensaio”, criando, almeja testar a possível
atualização das ideias do autor clássico, ainda que suportada num confronto temporal e
numa realidade cénica meta-dramática que desnuda a ficção seiscentista.
Assistimos pois àquilo que apelidaríamos aqui de fusão entre um ensaio e um
espetáculo acabado. Neste produto cénico em devir (teoricamente ilimitado), a
infinitude do objeto artístico apresentado (espetáculo) constitui uma metáfora à não
conclusão do trabalho dos criadores envolvidos, ou por outra, a assunção, por parte
destes, dessa impossibilidade de “terminar” o que tanto desejam oferecer. Enquanto
houver ensaios e espetáculos há criação O processo criativo jamais cessa, ainda que
possa, essencialmente e a dada altura, sobreviver nesse espaço ínfimo que vai de uma
marcação à outra…
Por outro lado, um espetáculo que assume a sua “inconclusão” remete, também,
ara o debate infinito das ideias que denuncia.
Arnolfo é uma personagem criada por Molière que, chegada à meia-idade deseja,
finalmente, conhecer o amor. Após uma vida de escárnio sobre os maridos parisienses
que suportam pacientemente o infortúnio do casamento, onde são traídos das mais
diversas formas, cada uma mais astuciosa e hilariante que a anterior, este solteirão com
esperança de ter encontrado a solução para um casamento feliz (sem “testa enfeitada”),
embarca numa aventura romântica com um desfecho surpreendente.
O espetáculo que se foi, e vai a cada “ensaio”, criando, almeja testar a possível
atualização das ideias do autor clássico, ainda que suportada num confronto temporal e
numa realidade cénica meta-dramática que desnuda a ficção seiscentista.
Assistimos pois àquilo que apelidaríamos aqui de fusão entre um ensaio e um
espetáculo acabado. Neste produto cénico em devir (teoricamente ilimitado), a
infinitude do objeto artístico apresentado (espetáculo) constitui uma metáfora à não
conclusão do trabalho dos criadores envolvidos, ou por outra, a assunção, por parte
destes, dessa impossibilidade de “terminar” o que tanto desejam oferecer. Enquanto
houver ensaios e espetáculos há criação O processo criativo jamais cessa, ainda que
possa, essencialmente e a dada altura, sobreviver nesse espaço ínfimo que vai de uma
marcação à outra…
Por outro lado, um espetáculo que assume a sua “inconclusão” remete, também,
para o debate infinito das ideias que denuncia.
Arnolfo é uma personagem criada por Molière que, chegada à meia-idade deseja, finalmente, conhecer o amor. Após uma vida de escárnio sobre os maridos parisienses que suportam pacientemente o infortúnio do casamento, onde são traídos das mais diversas formas, cada uma mais astuciosa e hilariante que a anterior, este solteirão com esperança de ter encontrado a solução para um casamento feliz (sem “testa enfeitada”), embarca numa aventura romântica com um desfecho surpreendente.
O espetáculo que se foi, e vai a cada “ensaio”, criando, almeja testar a possível atualização das ideias do autor clássico, ainda que suportada num confronto temporal e numa realidade cénica meta-dramática que desnuda a ficção seiscentista.
Assistimos pois àquilo que apelidaríamos aqui de fusão entre um ensaio e um espetáculo acabado. Neste produto cénico em devir (teoricamente ilimitado), a infinitude do objeto artístico apresentado (espetáculo) constitui uma metáfora à não conclusão do trabalho dos criadores envolvidos, ou por outra, a assunção, por parte destes, dessa impossibilidade de “terminar” o que tanto desejam oferecer. Enquanto houver ensaios e espetáculos há criação O processo criativo jamais cessa, ainda que possa, essencialmente e a dada altura, sobreviver nesse espaço ínfimo que vai de uma marcação à outra…
Por outro lado, um espetáculo que assume a sua “inconclusão” remete, também, para o debate infinito das ideias que denuncia.
Elenco:
Arnolfo, também sr. de La Louche - João Monteiro
Inês, menina inocente educada por Arnolfo - Andrea Henriques
Horácio, amante de Inês - Nuno Sobral
Alline, camponesa criada de Arnolfo - Ana Sá
Georgette, também camponesa criada de Arnolfo - Carla Leal
Crisaldo, amigo de Arnolfo - Rogério Vieira
Henrique, cunhado de Crisaldo - Silva Lau
Oronte, pai de Horacio e amigo intimo de Arnolfo - Arlindo Silva
Ficha artística:
Criação, Direção e Espaço Cénico - Filipa Braga Cruz